Empresa é dona de uma tecnologia inovadora e de baixo custo para a detecção precoce do câncer de mama

Dona de uma tecnologia inovadora e de baixo custo para a detecção precoce do câncer de mama, a Linda Lifetech, nascida no Brasil e que hoje é uma companhia canadense, foi reconhecida como a melhor healthtech do G20 durante a Conferência Global composta pelas 20 maiores economias do mundo e 6 países convidados, em agosto, na Índia, e que reuniu startups e stakeholders de todo o mundo para discutir a inovação digital em diversos setores.

Acessível a mulheres a partir de 20 anos de idade, o que torna a Linda uma plataforma diferenciada das demais são a facilidade e a agilidade para a realização do exame, além da rapidez do resultado que acontece em poucos segundos. Um mapa térmico do local, integrado a um algorítimo de inteligência artificial, faz a análise das imagens e aponta se há algum tipo de padrão suspeito. O resultado é imediato, e caso haja alguma indicação de investigação, o médico pode fazer a solicitação para os exames complementares.

“É uma tecnologia muito mais acessível para detectar possíveis problemas em estágios iniciais, uma ferramenta focada na atenção primária de saúde e que prioriza de forma mais inteligente a demanda por exames mais complexos”, explica Rubens Mendrone, CEO e fundador da Linda Lifetech. Ele esclarece que a plataforma não substituiu a mamografia que é o exame de referência conforme as diretrizes do Ministério da Saúde.

O acesso a um exame simples, como o Linda, também é um dos motivos que contribuíram para a premiação do G20. Segundo o executivo, apenas 12% dos municípios brasileiros possuem mamógrafos. “A tecnologia do Linda é simples, e de baixo custo, o que facilita o acesso a um resultado rápido, sem dor. Do total de mulheres já atendidas pelo Linda, 30% delas nunca haviam feito um exame de mamografia antes. Isso mostra que é possível oferecer uma solução mais prática e viável para as mulheres, que pode mostrar achados suspeitos que devem ser posteriormente investigados”, explica.

O reconhecimento da plataforma de IA na área de saúde resume a história de sucesso da companhia, criada em 2017, e que levou três anos para o seu desenvolvimento completo, entre pesquisas e aprovação, a partir de uma jornada de construção de pesquisadores, médicos e instituições. “A premiação é muito importante para podermos ampliar ainda mais nossas conexões e levar nossa tecnologia a novas localidades do Brasil e do mundo. O Linda foi construído a partir das diretrizes da OMS – Organização Mundial da Saúde, e quando um município adota o Linda, está automaticamente adotando as melhores práticas para a detecção precoce do câncer de mama”, explica Mendrone.

O Linda não faz parte do hall de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), mas já está presente em alguns municípios brasileiros dos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Maranhão e Paraíba, o que representa cerca de três milhões de mulheres, em média. Nos planos da companhia estão a expansão dos serviços no Brasil, o ingresso no segmento de saúde do Canadá e dos Estados Unidos em 2024, após a aprovação regulatória, e no mercado europeu em 2025.

Mais informações em https://lindalifetech.com/

*Fonte: Linda Lifetech