A iniciativa é da deputada federal Maria Rosas (Republicanos-SP); solenidade contou com a presença de embaixadores e autoridades
Por Marcel Salim
O Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-Canadá, presidido pela deputada federal Maria Rosas (Republicanos-SP), foi lançado no dia 12 de setembro, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados. A iniciativa tem como principal objetivo aproximar ainda mais as duas nações, ampliar as relações comerciais, fomentar o intercâmbio nas áreas de cultura, turismo e de ciência e tecnologia, além de compartilhar publicações e boas práticas sobre o trabalho legislativo.
Representantes da Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC) participaram do lançamento, que contou com as presenças do embaixador do Canadá no Brasil, Emmanuel Kamarianakis, do embaixador do Brasil no Canadá, Carlos França, e do diretor de Relações Institucionais da CCBC, Paulo de Castro Reis, entre outras autoridades.
“Tive a iniciativa de montar o Grupo de Amizade Brasil-Canadá pelo tamanho da importância dessa grande nação. Os dois países possuem relação de investimentos sólida e de longa data. O Canadá é um dos maiores investidores no Brasil e o Brasil é o maior investidor da América Latina no Canadá, além de ser o terceiro maior parceiro comercial do Canadá nas Américas”, afirmou a deputada Maria Rosas.
Paulo de Castro Reis ressaltou que muita gente ainda não percebeu que o Canadá, hoje, já é um grande parceiro do Brasil, com investimentos expressivos em setores estratégicos como agronegócio, infraestrutura, mineração, aeroespacial e defesa, entre outros. De acordo com o executivo, o comércio bilateral tem crescido significativamente, porém ainda há um enorme potencial a ser explorado.
Ele acrescentou ainda que a CCBC está formando um grupo de relações governamentais que vai trabalhar próximo ao Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-Canadá para facilitar ainda mais esta interlocução.
“Um dos objetivos que temos em comum é o de ajudar a identificar e compartilhar todo o potencial e as oportunidades que a relação Brasil-Canadá pode oferecer, e que em geral estão fora do radar das empresas e instituições brasileiras”, concluiu.
